A energia dos alimentos



Um carro não funciona se não tiver combustível, visto este ser a sua fonte de energia. Comparativamente o organismo humano para poder desempenhar as várias funções  efetuadas por um ser vivo, necessita de energia, e, sendo um ser heterotrófico, isto é, não é capaz de produzi-la se não lhe for fornecida, necessita de obtê-la externamente, e, tal só é possível através da alimentação.
Podemos, deste modo, afirmar que os seres vivos, independente do sistema taxonómico a que pertençam (animais, plantas e fungos), necessitam de absorver energia para poderem sobreviver. É por esta razão que se alimentam, pois são os alimentos (carbohidratos, lípidos e proteínas) que, através da digestão dos nutrientes e das transformações químicas a que são submetidos ((são convertidos em glicose, ácidos gordos e aminoácidos),que fornecem a energia  (sob a forma de calor) necessária para realizarem as funções vitais do organismo: crescimento, locomoção, reprodução, entre outras. Portanto, a energia que vem da alimentação é responsável pelo funcionamento do cérebro, pela atividade muscular, pelos batimentos cardíacos, e, até pelo crescimento dos cabelos e das unhas.
Os seres vivos, sem exceção, necessitam da absorção de energia para poderem sobreviver. É por esta razão que nos alimentamos, pois são os alimentos que, através da digestão e das transformações químicas que ela possibilita, nos fornecem a energia necessária para realizarmos as funções vitais de nosso organismo: crescimento, locomoção, reprodução, entre outras
Uma boa alimentação deve fazer parte da rotina de um indivíduo, não como um regime alimentar, mas como um auxiliar na manutenção da saúde, prevenção, melhor desempenho físico e controlo do peso corporal. Sabe-se que o alimento é fundamental para a manutenção da vida, caso o contrário, o
organismo não desenvolve corretamente as suas funções.
 Uma alimentação equilibrada tem que conter água, carbohidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, fibras e sais minerais. O prato deve ser bastante colorido e variar nos alimentos durante o dia de modo a repor todas os componentes que o indivíduo perde e que são necessários para a manutenção de saúde.

As necessidades calóricas variam ao longo da vida e diminuem com o decorrer da idade. São cerca de 6% mais baixas nas mulheres em relação aos homens de igual peso e, são cerca de 15% a 20% inferiores na média das mulheres adultas em relação à média dos homens adultos com atividade idêntica. Destaca-se ainda o facto de que no decurso de doenças, as necessidades calóricas aumentarem bastante. Se o aporte de nutrientes não for suficiente, o peso corporal diminui devido à perda de tecido adiposo (ou seja, energia que se encontrava em reserva) e à custa da destruição de tecido muscular (devido à diminuição de hidratos de carbono)
Atualmente, apesar da maioria das pessoas ter conhecimento ou pelo menos ter algumas noções sobre a alimentação saudável, devido não só aos programas audiovisuais sobre os alimentos que favorecem a saúde do corpo humano, como há divulgação das leis que restringem a quantidade de produtos que exercem uma ação nociva sobre o organismo, como açúcar e sal, existentes nos alimentos processados, persiste na grande maioria dos indivíduos, predominantemente jovens e adultos, uma alimentação não saudável. Este problema é devido à existência de múltiplos fatores de carisma: social, familiar, financeiro e psicológico..
 São exemplo disso a solidão, o abandono, a insegurança, a baixa auto-estima, os problemas financeiros, o medo, as separações seja por divórcios ou por morte. Nestes casos a comida torna-se um meio de bem-estar, refúgio, satisfação e realização.
É importante referir que para suprir as necessidades de nutrientes do organismo, isto é, para ficar bem alimentado, basta comer o suficiente. 
Não se deve exagerar. Quando o organismo obtém mais energia do que gasta, o peso aumenta. A obesidade geralmente é consequência de um excesso de energia no organismo em relação ao gasto. O excesso de carbohidratos, por exemplo, é convertido em gordura e armazenado nas células que formam o tecido adiposo.
A atividade muscular é a principal forma de gastar energia. Metade da energia gasta por um indivíduo corresponde à atividade muscular. Mas essa produção varia conforme as atividades realizadas por cada pessoa.


Entre os alimentos, a maior fonte de energia são aqueles ricos em lipídios (ácidos gordos e glicerol), pois possuem o conteúdo energético mais alto que os alimentos relativamente isentos de gordura. Os lipídios são a reserva de energia e podem ser encontrados nas gorduras em geral Mas apesar das gorduras serem a maior fonte de fornecimento de energia, a primeira e principal fonte são os carbohidratos. Os carbohidratos são compostos orgânicos constituídos de carbono, hidrogénio e oxigénio (CH2O).
Dos carbohidratos o mais importante na biologia é a glicose, e é dela que primariamente o organismo utiliza como fonte de energia.


Uma das principais características dos alimentos energéticos (lipídios e carbohidratos, sendo que as proteínas têm um papel pequeno neste caso), é a de que o excesso deles não pode ser eliminado pelo organismo, como acontece com o excesso de vitaminas, sais minerais e fibras. Todo o excedente ingerido, não utilizado nas funções metabólicas, acaba sendo armazenado na forma de gordura, causando obesidade. Portanto, quando se ingere em excesso os  alimentos de alto valor calórico ou então quando se segue um plano alimentar sem equilíbrio nutricional, o corpo armazenará a energia que não se utiliza sob a forma de gordura, o que irá contribuir para o desenvolvimento de doenças como a hipertensão, a diabetes e as doenças do coração).
CONTA ENERGÉTICA
Para onde vai a energia que o corpo produz*
CÉREBR0 – 19%
As sinapses (comunicação entre os neurónios) consomem a maior parte da energia. Como tem pouco glicogénio de reserva, o cérebro pode sofrer danos graves quando falta glicose, mesmo que por um breve intervalo de tempo.

MÚSCULOS ESQUELÉTICOS – 18%
As contrações musculares gastam muita energia. Em atividades físicas intensas, os músculos utilizam o glicogénio, que armazenam em grande quantidade.
CORAÇÃO – 7%
O coração depende muito da energia imediata da glicose. Por isso, as mitocôndrias são mais abundantes no músculo cardíaco do que no esquelético.
BAÇO E FÍGADO – 27%
É principalmente no fígado que nosso estoque energético – o glicogénio – está armazenado. É dele que retiramos a energia enquanto dormimos, por exemplo.
RINS – 10%
A maior parte dessa energia é usada para a produção de urina. O restante é utilizado para fabricar hormonas ou eliminar toxinas.
RESTO DO CORPO – 19%


Tudo o que se ingere vai ser integrado nas células que formam os vários órgãos e tecidos que constituem o organismo humano, permitindo o seu funcionamento em pleno. Há alimentos que ativam a vida e mantêm um indivíduo saudável como as frutas, os legumes, os cereais integrais, e, a água. Devem ser ingeridos todos os dias e equilibradamente pois tudo o que é em excesso, mesmo sendo benéfico vai ser utilizado até um certo ponto: o excedente ou falta geram desequilíbrios. O excedente é transformado em gordura e armazenado, e, a ausência pode originar diminuição da massa muscular e desnutrição por exemplo.É importante referir que há alimentos que desgastam o organismo tornando-o ácido e propenso a doenças, como é o caso das gorduras hidrogenadas e saturadas, alimentos refinados, álcool, açúcar, corantes, conservantes, enchidos, assim como o excesso de carnes e de lacticínios. Este desequilíbrio contribui para o aparecimento de determinadas doenças, como por exemplo diabetes,  HTA, anemia e cancro entre outras
A atividade muscular é a principal forma de gastar energia. Metade da energia gasta por um indivíduo corresponde à sua atividade muscular. Mas esta produção varia conforme as atividades realizadas por cada pessoa. Num operário da construção civil, por exemplo, aproximadamente ¾ de sua energia são gastos dessa forma.
A energia dos alimentos, como carbohidratoslipídios e proteínas, pode ser medida.
A unidade de medida da energia contida nos alimentos é a caloria (cal).
Uma caloria é a quantidade de calor necessária para aumentar em um grau Celsius (1ºC) a temperatura de um grama de água.
A quantidade de calorias necessárias a uma pessoa depende da idade ,do sexo, do peso e da atividade física.

Escolher adequadamente os alimentos é uma tarefa importante. Cada pessoa deve procurar saber qual a quantidade e a qualidade dos alimentos de que necessita. 
Não se deve esquecer que há alimentos que apesar de não serem energéticos desempenham um papel importante no organismo fornecendo determinados nutrientes como vitaminas e sais minerais.
As frutas, legumes, hortaliças, sementes, frutos secos, cereais integrais, germinados são os alimentos que curam o nosso corpo e nos mantêm saudáveis. Vejamos as suas qualidades:
- São antioxidantes
- Têm uma ação remineralizante sobre os ossos
- Contem elementos fitoquímicos de ação curativa no organismo
- Diminuem os níveis de colesterol
- Fortalecem o sistema imunitário
- Protegem de várias doenças (cancro, diabetes, hipertensão, arteriosclerose, etc.)


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