Aquecimento Global
(Efeito estufa, aquecimento global, consequências do aquecimento global,poluição, 2ªparte de 4)






O aquecimento global corresponde à elevação da temperatura média nos oceanos e atmosfera, causado pelo aumento da concentração de gases poluentes na atmosfera e oceanos.
O aumento da concentração dos gases com efeito estufa origina alterações nas trocas de calor, ficando a maior parte da irradiação do calor solar retido na superfície terrestre formando uma camada que funciona como um cobertor em torno do planeta impedindo que a
radiação solar, refletida pela superfície da Terra, em forma de calor, se dissipe no espaço tendo como consequência, aumento da temperatura, o que causa o aquecimento global que tem desencadeado vários desastres ambientais. Este aquecimento tem provocado o degelo das calotes polares ,e ,  como consequência  do aumento da água dos oceanos  pode originar  inundações e desaparecimento de cidades situadas no litoral, além de poder gerar danos irreversíveis à humanidade

Os gases lançados na atmosfera, principalmente o “gás carbônico ou dióxido de carbono”, o “metano”, os ”clorofluorcarbonos” (CFCs) e o “óxido de nitrato”, lançados pelos automóveis, pelas fábricas, pelas termoelétricas, por centrais de aquecimento ou refrigeração, resultantes da combustão de combustíveis fósseis para obtenção de energia, além de outras atividades humanasque também ocasionam a emissão de gases de efeito estufa (GEE).






A desflorestação e os incêndios de florestas e matas também colaboram para este processo. Os raios solares atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como a camada de gases poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenómeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica as suas consequências a nível global.
No mundo atual, o aumento populacional, industrialização e urbanização, desmatamentos e queimadas, produção em larga escala, desperdício e pouca durabilidade dos produtos, entre diversos
outros fatores que se encontram interligados num modelo de desenvolvimento agressivo ao meio ambiente, são responsáveis por uma crescente emissão de gases que intensificam o efeito estufa. 

O aquecimento global, segundo os investigadores, é o responsável pelo degelo das calotes polares. O “Ártico e a Antártica” são o termómetro das alterações ocorridas no clima. Os polos, devido às suas baixas temperaturas, ajudam a manter o clima global ameno, alimentando as correntes marítimas, arrefecendo as massas de ar e devolvendo ao espaço
a maior parte da energia solar que recebem, graças às suas vastas superfícies brancas. As alterações nos ambientes polares podem interromper o equilíbrio do planeta, acentuando manifestações climáticas extensas, como tempestades, ondas de calor e secas.

As algas e fitoplânctons presentes nos oceanos são quem, de facto, contribuem para a diminuição de dióxido de carbono e a emissão de oxigênio na atmosfera. Por esse motivo, a poluição dos mares e oceanos pode ser, assim, apontada como mais uma causa do aquecimento global.



O aumento da temperatura, aliado à intensa queima de combustíveis fósseis desde a Primeira Revolução Industrial, gerou grande alarde nas últimas décadas. Por conta disso, a ONU e diversos países organizaram conferências para discutir e encaminhar medidas, focando-se na diminuição da emissão de gases por parte das nações. O Protocolo de Quioto foi firmado com essa finalidade na Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas de 1997. Esse acordo gerou tensões porque alguns países, como os EUA, não aceitaram bem a meta de redução alegando que isso frearia seu desenvolvimento econômico.




 A Europa tem sido submetida a ondas de calor a que chegam a atingir 40 graus centígrados, o número de desertos  tem vindo a aumenta, furacões  de grande intensidade têm causado mortes e destruição em várias regiões do planeta, nomeadamente: EUA, países da américa central e sul da ásia, as calotes polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades que ficam no litoral).
Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado com todos estes acontecimentos. 


Segundo o IPCC o século XX foi considerado o período onde se verificaram as temperaturas mais elevadas desde a última glaciação. Houve um aumento médio de 0,7°C nos últimos 100 anos.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão responsável por estudos sobre o aquecimento global, acredita que o cenário para as próximas décadas é de temperaturas ainda mais alevadas.
Estudo recente, de 2017, indica que são de 90% as hipóteses do aumento das temperaturas médias, no século XXI, de valores entre 2 a 4,9 °C. Um aumento
de 2 °C já resultaria em graves e irreversíveis problemas ambientais.
Por isso, o aquecimento global é considerado um problema ambiental urgente e com graves consequências para a humanidade.

 O aquecimento global tem consequências extremamente negativas para a vida de todas as espécies do planeta. Logo, são necessárias medidas para reduzir o processo de alteração climática, como, por exemplo, a diminuir a emissão de gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa, garantindo, deste modo, uma relação harmoniosa entre homem e natureza.
  

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