AQUECIMENTO GLOBAL CONSEQUÊNCIAS

(Efeito estufa, aquecimento global, consequências do aquecimento global, Como combater o aquecimento global?,  poluição, 3ªparte de 5)





aquecimento global, é um fenómeno caracterizado pelas alterações climáticas que conduzem ao aumento da temperatura média do planeta que segundo os cientistas podem desencadear ou agravar vários desastres ambientais. Segundo os investigadores de climatologia o aquecimento global está a ser exacerbado pelas actividades humanas, provocando problemas quer atmosféricos quer no nível dos oceanos, devido ao degelo das calotas polares.
As consequências do aquecimento global são diversificadas e complexas, podendo gerar danos irreversíveis à humanidade.
Entre as consequências do aquecimento global, temos as transformações estruturais e sociais das planetas provocadas pelo aumento das temperaturas, das quais podemos enumerar:
I
 Aumento das temperaturas dos oceanos e o degelo das calotas polares


O Oceano Glacial Ártico é considerado como um mar interior, mas como permanece quase o ano todo congelado não favorece as atividades de pesca e transporte. Nesse oceano são encontradas enormes blocos de gelo, os quais

possuem em média 10 m de espessura e 1.000 quilômetros, além de milhares de icebergs que correspondem a imensos blocos de gelo provenientes de águas continentais que migram no sentido sul até chegar aos oceanos Atlântico e Pacífico.




O degelo das geleiras, é uma das consequências, relacionado ao aquecimento global. As geleiras são grandes e espessas massas de gelo dispostas em camadas de neve compactada em áreas em que a quantidade acumulada é maior do que a neve que derrete, durante várias épocas e cujas extensões podem alcançar vários quilômetros, tanto na horizontal quanto na vertical. O gelo encontrado nestas geleiras é o maior reservatório de água doce sobre o planeta, e perde a posição em volume total de água apenas para os oceanos.
Relativamente aos polos a espessura do gelo das calotes polares é superior a mil metros. O degelo deve-se quer ao aumento da temperatura da atmosfera quer à água quente do oceano que entra por baixo dos blocos de gelo e funde o gelo das rochas. A neve derretida expõe o gelo que estava nas profundezas.

A temperatura do ártico está aumentando duas vezes mais rápido que a média de aquecimento do planeta. No passado, a cada inverno, o gelo marinho preenchia quase toda a bacia ártica, e uma parte dele derretia-se durante o verão.


Estudos realizados durante o período decorrente entre  2003 e 2009 por investigadores suíços, norte-americano e informações dos satélites da NASA apontam que o derretimento das geleiras que não estão localizadas nas regiões polares foi responsável por 30% do aumento do nível do mar durante seis anos. Mesmo sendo correspondente a apenas 1% de todo o gelo terrestre (o restante
é encontrado em mantos de gelo e calotas polares), esse volume foi o equivalente a 259 triliões de quilos de gelo ao ano, o suficiente para aumentar 
nível dos oceanos em 4,2 milímetros nesse período.
Entre as suas consequências salienta-se: aumento do nível do mar, grandes inundações repentinas e prejuízos potenciais no fornecimento de água para milhões de pessoas.

Segundo os investigadores, os glaciares têm diminuído de espessura desde meados do século XIX, quando a pequena Era do Gelo terminou. Esse processo deve-se tanto a causas naturais, como atividades vulcânicas, quanto a alterações humanas no clima
 Atualmente a maioria dos cientistas acredita que o Ártico ficará totalmente livre de gelo durante o verão até 2020. Por sua vez a temperatura na Antártida está elevando-se cinco vezes mais do que noutras partes do planeta. Dados indicam que de 1992 a 2011, as calotes polares da região perderam 1.320 bilhões de toneladas de massa de gelo por ano.






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